sexta-feira, julho 09, 2004

Nunca as palavras

são precisas como estas, as deste superlativo cansaço. Penso em escrever sobre tanta coisa. As antecipadas. O amor, a propósito de um post da Sofia, de um comentário da Carla , e sem dúvida, de uma das cartas de amor que mais me emocionou encontrar aqui. da solidão. Do teatro. Nesta hora amarga da nossa vida, do teatro. Deste rio tão rio que, incréu, vejo da minha janela. Mas o cansaço desobriga-nos de tudo, menos de respirar. E do vazio. A este, não só não nos desobriga. Encomenda-nos. Amanhã vou dormir até ser manhã e vou ver-te, a ti, Peter Pan. Tenho um segredo para te contar. Mas não podes contar a ninguém. Um segredo só nosso: Amo-te. E tenho a certeza de que nunca gastarei esta palavra. Foi a amar-te que eu descobri que o amor, não existindo, ainda não morreu

1 comentário:

Carla de Elsinore disse...

Não sei o que dizer-te...