quinta-feira, agosto 05, 2004

Espanto

Quanto tu me olhas, mas só quando tu me olhas, assim pleno, cheio, barafustante de energia, uma vontade de contar histórias, de dançar, de amar, invade-me. Fico trémulo de espanto. Como se pode ser tão feliz não tendo nada. Tendo tanto nada. Até esse teu olhar que por momentos me confias eu sei, não me pertence.

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