segunda-feira, setembro 13, 2004
Vector Hy
ou ainda o prenúncio de uma vida luminosa.
Ainda no rescaldo de uma pequena viagem: no Alfa, alguém, ela, lê, anota, escreve sobre o vector do pedido do pedido de amor. Entorto os olhos o mais que posso para poder catrapiscar sem ser notado, detesto quem me lê por cima do ombro, tenho de perceber o que aquilo é, aposto interiormente, tem de ser semiótica, só a semiótica seria capaz de tal destempero, hei-de mais tarde perguntar-lhe,
é psicanálise, Szondi (contemporâneo de Lacan), o apóstolo do homem vectorizado. Há mais. O vector da ética e da moral, o da líbido e do erotismo, e finalmente est'outro, o Hy, aquele que acentua uma tendência para o esconderijo, para a rejeição das nossas pulsões. Esta tensão entre o vector Hy e o seu contrário é que nos traz aqui ao online, dirão muitos, apressados. Nada de novo. Não é hoje que me seduzirá a fórmula do homem vectorializado. Ela, a estudante, também não. Adormeceu, deixando cair ligeiramente a cabeça sobre o meu ombro. Faço-lhe mentalmente uma aconchego e o afago atinge-me mais a mim, entorpecido adormeço.
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3 comentários:
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