segunda-feira, fevereiro 07, 2005
Sinto-me uma flor
Por uma razão ou por outra, ou talvez sem algum razão, a vida sorri-me. Pessoas chegam e colocam-me o braço por cima da alma e, ombro a ombro, dizem-me o que nunca ouvi tão reiterada e sistematicamente. Por entre as frestas das janelas, nas ranhuras das portas, entre os espaços da calçada, acontece-me colocar o olhar e sentir uma luz. Uma luz quente como um sorriso. Está bem que aprendi a viver com muito menos e isso é um passo importante para me sentir mais apaziguado. Mas é bom que isto não pare em mim. Dedico-te, a ti que me lês, este sorriso.
Passa a outro e não ao mesmo
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4 comentários:
Obrigada pelo sorriso. Chegou em boa altura.
Tenho o nome de uma flor quando me chamas.
Quando me tocas, nem eu sei
se sou água, rapariga, ou algum pomar que atravessei
Eugénio de Andrade
IX. MADRIGAL
Tu já tinhas um nome, e eu não sei
se eras fonte ou brisa ou mar ou flor.
Nos meus versos chamar-te-ei amor.
Eugénio de Andrade
De mim para ti, um amasso (enquanto não decido o teu nome)
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