terça-feira, fevereiro 01, 2005

Um final feliz

Em Deus Não Dorme, com ligações para aqui e para ali, Eduardo Graça, e com o conhecimento próprio de ter sido, enquanto Presidente do INATEL, vitima de uma perseguição política, explica como Bagão Félix insiste na sua metodologia. Já o referi aqui várias vezes, trabalhava directamente com Eduardo Graça naquela altura. Lembrar-me de tudo o que se passou, amarga-me até à náusea. Mas há uma circunstância e um final feliz nesta história: 20 de Fevereiro.

2 comentários:

Eduardo Graça disse...

Meu caro jpn:
A seu tempo haverá outros desenvolvimentos. A náusea é um tema recorrente nas relações humanas. Até ao dia 20 é vestir os fatos de amianto para resistir ao vómito dos aspirantes a tiranos. Evitando, como dizia Carlos de Oliveira, que " a tempestade das coisas desencadeadas nos corrompa ou destrua."
Um abraço

JPN disse...

jpt, claro, olivais connosco. mas entretanto: é claro que todos nós que perfilhamos um determinado ideário político temos uma esperança de que aqueles que cavalgam lado a lado connosco sejam mais dignos do que os outros. Não é no entanto uma esperança cega. O que quer dizer, no meu caso, que - independentemente de, genericamente, esperar dos socialistas uma melhor gestão da cousa pública- divida a gestão entre socialista e outro "ismo" qualquer. Defendo, como tu, penso, a gestão pública subordinada ao interesse público. E depois espero, e aí divergiremos, que sejam os socialistas a melhor respeitarem o interesse público. É uma esperança muitas vezes infundada, baseada numa crença, admito. Mas nada disso me leva a caucionar uma gestão dos socialistas por ser uma "gestão socialista". Haveremos de falar nisso com os Olivais dentro de nós. Abç