sexta-feira, março 11, 2005
Rua da Esperança
Nem sempre assim é. Há dias, e momentos, em que careço mais de felicidade, de bem estar, de alegria, do que nos outros. Em que me apetece sair à rua e pousar um pé na luz do dia. E a seguir o outro. Sentar-me na esplanada do Adamastor como se fosse um poeta ou estivesse prestes a escrever algo de memorável. A amar alguém. A sentar-me a uma mesa longa com amigos de um lado e do outro e eu ali, no meio, como se fora uma ilha rodeada de gente. Hoje é um desses dias. Peguei no telefone. Escrevi um email. Lancei uma ponte. Fechei os olhos e disse, vou ser feliz. Este desejo de acompanhar, de ser companhia, de estar, de ser estado. Haja sol, luz nas nossas vidas.