sábado, maio 28, 2005

No meio da tormenta

Deixei gente especialíssima no cais. Mantenho a ilusão de que a qualquer momento posso voltar ao cais de onde me fiz viagem. Mesmo sabendo-a falsa, mantenho-a. Estremeço-me. Tenho medo, claro que tenho. Na minha noite amputada anseio por uns braços, por umas mãos de cetim, por beijos cor de prata.

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