sábado, maio 28, 2005

Viagem

Há uns tempos coloquei esta imagem que surge no lado direito como imagem permanente do meu respirar. É de um postal que me deu um amigo, há uns anos atrás, em Metz. Tinha um poema lindissimo, fruto dos seus olhos perscrutadores e sensíveis, por alguma razão nos chamámos de irmãos nessa viagem. Mas sonhei vezes demais com esta imagem. Que hoje bem pode ser a minha. É por a minha vida ter sido a bem aventurança de me encontrar nas imagens que projecto que ainda continuo, com esta idade, a fazer-me ao mar. É claro que estou mais velho, mais burguês, mais medricas. Suo das mãos quando estou só. Não são terríveis os meus fantasmas mas são fantasmas.

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