Um belo de um cozido, regado com um bom vinho tinto

Pediram-me para escrever um texto. Pediram não, desafiaram-me para escrever um texto. Pois… e fico para aqui a pensar no que vou escrever enquanto vou escrevendo. Parece aquelas crónicas do Rolo Duarte e Cª, que saem no DN às sextas-feiras. E eu até as leio e às vezes acho piada, sobretudo àquela rapariga que é enviada especial em Madrid. Pelo menos não está contagiada pelo espírito nacional…. Que chatice! …Bom, o objectivo é a comemoração de dois anos de blogosfera do RESPIRAR. E lá que ele merece umas palavras bem catitas, merece. E se começasse por dizer que leio o JOTA, CELTA E TEXTURA para aí há dez meses, que o conheço (ao JOTA), que temos amigos comuns? Ná, não era isto que queria dizer, é demasiado pessoal! Gostava mesmo era de escrever algo bem pomposo, cheio de adjectivos e metáforas, mas ultimamente não me apetece análises semióticas que encapotam emoções apesar de nos fazerem crescer o ego intelectual (que raio é isso?). A escrita do RESPIRAR merece várias considerações mas só me vem à cabeça a palavra desintoxicação. Estes textos fazem parte daquilo a que eu chamaria “purificação do estômago após ingestão de comida putrefacta”. Quando leio o RESPIRAR purifico-me, mas um dia destes hei-de propor-lhes um belo de um cozido, regado com um bom vinho tinto. Beijos mil. VANROSE