quarta-feira, agosto 31, 2005
Excepção agnóstica
A beleza do mundo intriga-me. O que é que torna o mundo belo? Os lugares? Nós? Este maquinismo que se assemelha a um misterioso relógio afinado como um mecanismo quase perfeito? O corpo humano. Deus existirá? A nossa vida será melhor se nele crermos? Melhor, mais bondosa, mais justa, mais irmã? O corpo de uma mulher, por exemplo. Foi deus que a criou. Ou, no momento em que ele foi criado, fez do seu acto criador, deus. E não falo das mamas, das pernas, das coxas, da matéria andaluz. Digo, corporalma. O corporalma de uma mulher é um instante magnífico que contém o homem e assim, toda a humanidade.
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