domingo, novembro 06, 2005

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Outro lugar comum: a nossa contemporaneidade. Ouço falar no teatro contemporâneo. Os dramaturgos contemporâneos. Poder-se-há nao ser contemporâneo?, pergunto-me. Aquilo que escrevo só existe na finalidade a que lhe dei no momento em que alguém o recebe. E recebe-o com aquilo que é a capacidade desse leitor/espectador inscrever o meu texto na sua vida. É aí e nao quando o escrevo que o meu texto é contemporâneo. Quando o escrevo só é, ou poderá ser, memória, rasgo, rompimento.

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