sexta-feira, dezembro 09, 2005
A morte, meu filho...
Não sei se alguma vez anteveram o momento em que têm de explicar a um filho o que é a morte. Passou-me agora isso pela cabeça. E não era a ele que eu queria explicar. Era a mim. Agora queria perceber porque raio de razões eu deverei um dia deixar de estar ao pé dele, de o abraçar, de o ouvir dizer,
tive muitas saudades tuas, pai.
A morte, meu filho, não sei o que é, será assim, provavelmente, que lhe explicarei que não ficaremos sempre juntos.
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2 comentários:
E a morte a mim revolta-me, por mais voltas que lhe dê.O meu malabarismo,talvez o teu,o de todos nós,é não lhes transmitir essa rebelião inglória.
Um abraço valente,jpn
como me sabe bem esse abraço, "explorador das abelhas".
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