
Sempre gostei da minha esplanada. Mas ultimamente gosto mais. Principalmente quando encontro lá a ALC. Hoje estava em torno do
Quarteto de Alexandria. E eu das Entrevistas
de Nuremberga. Acabei de ler esta tarde o Hermann Gôring. Mas não era disso que queria falar. É do prazer que é falar com ela. Tinha uma coisa para me contar: "-
Deixei de fumar". Uma das nossas últimas conversas tinha sido sobre isso, o cigarro. Tinha-lhe contado como me tinha acontecido e já na altura tinha reparado na avidez com que ela me escutava, tentando perceber um segredo, uma receita, se calhar mágica. Hoje foi a sua vez.
Vou aproveitar que estás aqui, disse. temos uma grande necessidade de falar do nosso processo. Quanto mais não seja, para nos comprometermos uns com os outros e ser mais dificil retomar. Disse-me que a minha história a tinha ajudado. Não estava ansiosa. A grande dificuldade, comum a todos os fumadores, é escrever sem fumar. Durante muito tempo pensei que ía deixar de escrever. Não, não deixei de escrever. Só de fumar.
3 comentários:
Que sorte que tu tens, meu esplanador.
Eu sei, amigo! E penso em ti sempre que a vejo.
um dia também quero conversar contigo e dizer-te, com uma ar desinteressado, olha vai fazer dois anos que não fumo...
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