sexta-feira, março 23, 2007
Mudar sem ódio
No outro dia disseram-me, quem está mal muda-se. Olhei-o, ele odiava-me. Eu odiei-o também interiormente, da forma mais odiosa que me parecia ser capaz. Respondi-lhe, quem está mal muda. Como se lhe dissesse: pôe-te a pau, o teu poder não é divino. E depois percebi, que ele era um homem realmente muito poderoso. Não pelo poder que sobre mim tentava exercer, demonstrando-o. Porque me colocou cheio de ódio. Custa muito a admitir mas é verdade: a minha luta não é com ele. O meu combate é interior.
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3 comentários:
Porque é que havemos de pretender ser santos? O motor deste mundo não é apenas o amor é também o desamor ou se quiseres uma espécie de ódio.Abraço amigo
Aliás, respondeste-lhe muito bem.
a questão não é essa. o problema é que eu consigo melhor "odiar", amando. quando odeio verifico sempre, a contra gosto, que o ódio funciona como uma espécie de "amor". e devemos sim procurar o santo que há em nós. a amizade é uma forma de santidade. :)
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