quinta-feira, abril 05, 2007
Antes da festa
Foi por acaso. Estava a arrumar uns livros na estante e descobri lá os livros-disco de Mário Viegas. Coloco o cd a rolar. A primeira memória que tenho do Mário Viegas é a do rei das Berlengas, no filme de Artur Semedo. Ou depois as declamações atléticas creio que num programa de Júlio Isidro. Nos filmezinhos de Sam, um desenhador e artista plástico há muito desaparecido. Encontrei-me uma ou duas vez com ele, em encontros. O último creio que no São Luíz, organizado pelo Miguel Abreu, da Revista Actor, com a Cristina Peres e o António Pinto Ribeiro. Era sempre tão excessivo quanto intelectualmente interessado e empenhado. Ouço-o a dizer Manuel Alegre. O poeta, os poemas ganham músculo, tenacidade. É assim que me preparo para a festa.
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4 comentários:
Convidava-te para ires ao B`leza ouvir Sara Tavares, mas estou com uma gripe tremenda.:-)
Maria João
Obrigado, é uma experiência da qual já não me lembro, ser convidado para ir ao B.leza. É um pouco como ser convidado para a nossa própria casa. Boa convalescença.
O Mário Viegas é para mim indissociável do Mário-Henrique Leiria com os contos do gin-tonic. Coisas como esta gravadas em bom tempo:
LÓGICA NÃO-ARISTOTÉLICA
-Não acredito que me quisessem fazer isto - dizia um amigo meu, com um tiro oficial e exacto justamente na base do mamilo esquerdo.
Morreu.
E não foi preso, vejam lá!
E reza a história, pelo menos lembro-me de mo terem dito, ter sido memorável esse espectáculo em Coimbra, no Gil Vicente. :)
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