As cidades na sua profusão interior.
É uma metáfora mas deixo-me levar por este pensamento: as pessoas são o lado visível do interior das cidades. Por exemplo, acordas, e a um palmo de ti, da tua cara, tens dois olhos, uma boca, dois ouvidos, um nariz, equidestantemente agrupados com a forma que, habitualmente, a geometria facial atribuí a um rosto, e dizes para ti mesmo, como se em silêncio velasses uma promessa de uma vida melhor:
tenho o interior de uma cidade deitado na minha cama.
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