quinta-feira, dezembro 06, 2007

V Encontro de Teatro Ibérico

Continua esta caminhada de aproximação com as experiências teatrais entre Espanha e Portugal. Este ano, do lado português, textos de Henrique Félix, Abel Neves, Teresa Rita Lopes, Natália Correia e Armando Nascimento Rosa. Do lado espanhol um texto escrito a três mãos, de Luiz Miguel Gonzalez Cruz, José Ramón e Angel Solo, do Teatro Astilhero, Miguel Morrilho (cuja peça, apresentada à três anos já foi reapresentada entre nós numa encenação de Eduardo Condorcet). E, mestiça, a peça de Helder Costa, apresentada por um colectivo espanhol. Uma sensação curiosa: ao lermos o desdobrável de apresentação das peças percebe-se a olho nu a diferente maneira de se escrever para teatro em Portugal e em Espanha. Enquanto que as sinopses dos espectáculos espanhóis tentam de imediato passar-nos uma ideia do espectáculo enquanto história, valorizando as acções, as situações, a definição dos personagens, e onde se conta as histórias x ou y, do lado português, os espectáculos falam de, abordam determinada problemática, centram-se em determinado tema. É um aspecto interessante a discutir, aqui.

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