Seis da manhã hora portuguesa. Um dia de 28 horas. Com três horas de sono. Há sempre tanta coisa para fazer antes de uma viagem. E depois aquele pensamento sempre o mesmo: dormimos na viagem. Era bom. Mas dorme-se mal. Às 8h00 da manhã no Aeroporto da Portela. Até Brazília. A costa de África (orla marítima). Sobrevoar o Pantanal por volta das 16h, hora brasileira. Uma viagem santa,como diria a minha avó se ela tivesse andado de avião. Em Brasilía cinco horas à espera. Valeu-nos um amigo ali, na hora, da força aérea, comissário de bordo da comitiva do Lula, tinha ido fazer o câmbio dos doláres que ganhou com a ida a Pequim, ofereceu-se para nos levar, tinha ido a Portugal recentemente com o Lula e os portugueses foram tão simpáticos que ele quiz fazer-nos o percurso. Mostro-nos a cidade, a catedral, o lago, as embaixadas, a antena da televisão de onde se vê a cidade toda, a ponte, ele tinha tanto orgulho naquela ponte, e foi assim que se passou o tempo de espera. O último voo, uma caranguejola que nos levou por um voo nocturno sobre o pantanal e que fazia um barulho próximo daquelas aceleras a quem os putos cortavam os escapes, trouxe-nos até à pouco. Eram quatro e meia. E agora, são seis horas aí, duas aqui, vou dormir. E já não sei se volto...
2 comentários:
boa estadia compañero!
uns dias em grande, é o que se deseja!
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