segunda-feira, setembro 01, 2008

Notas de Teresina

Chego a Lisboa e a minha auto-estima está em alta. Trabalhei muito, entreguei-me ao grupo de trabalho e parece que deixei ficar uma semente em Teresina, que iremos continuar a tratar através do blogue da oficina. Fiz amigos, encontrei parceiros de escrita - vim com mais vontade de escrever teatro e de aceitar que terei de passar menos tempo por aqui - e comecei a pensar em voz alta. Teresina é uma terra quente, invulgarmente quente. É quente durante todo o dia. Mas é mais quente ainda no princípio em que cai a noite e o calor retido pelo chão, pelos prédios, se liberta. Não dura muito tempo, uns vinte minutos, este calor estranho, estranho porque a luz solar já desapareceu. Mas reparamos que começamos a suar inadvertidamente. Teresina é quente muito quente, mas ainda mais de calor humano. Vou tentar descrever nos próximos tempos o que por lá vi de novo nesta relação entre o público e o teatro. Era uma das coisas mais gratificantes, ver aquelas salas, principalmentre a do Teatro 4 de Setembro, cheias de avidez.

3 comentários:

blue disse...

ainda bem que foste e voltaste. ainda bem que escreves. ficaremos mais sábios, eu acho.

sete e pico disse...

reafirmo o comentário anterior e acrescento outro: ainda bem que pensas que se calhar vais passar menos tempo por aí. Há muito mundo que gostaria de conhecer-te!

JOSÉ RIBEIRO MARTO disse...

Pois é vieste queimado até ao osso...
E com vontade de escrever teatro , pois Põe-te A MeXER, Não Há Tempo A Perder.... FoRça !
Abraço AmigO !
Zé Marto