quinta-feira, dezembro 18, 2008

Há um momento em que a juventude se perde

Hoje de manhã a minha caixa de correio estava contente. Um pacote, a deitar por fora, o que será?. O novo livro de poesia do Eduardo Graça, um livro fora dos circuitos mais tradicionais do mercado da edição poética. Li-o num sopro, entre a Graça e o Chiado, no meu 28 de sempre. São poemas em diálogo com frases dos "Cadernos" de Albert Camus, uma leitura apaixonada, que o autor empreendeu desde os 20 anos. Vou escolhendo alguns, mentalmente, como os meus favoritos: " A minha alegria não tem fim", "A tentação comum de todas as inteligências: o cinismo", "Ir até ao fim, não é apenas resistir mas também não resistir", "as primeiras amendoeiras em flor na estrada, frente ao mar", "Não posso viver fora da beleza", "O homem que eu seria se não houvesse sido a criança que fui", mas é quando chego ao fim que encontro aquele que me comove, que me escolhe a mim: "Há um momento em que a juventude se perde...", escrito para os 18 anos do seu filho Manuel. Um abraço, Eduardo, bem hajas.

2 comentários:

Eduardo Graça disse...

Obrigada.

CCF disse...

É também poesia a amizade que aqui passa.
beijinho
~CC~