sexta-feira, janeiro 30, 2009

1887-2009

Ando entre cá e lá, dentro deste país do Eça. Na sala de espectáculo o Ramalhete, o palacete dos Olivais, o Teatro da Trindade. O Carlos da Maia, a Maria Eduarda, o Ega, o Afonso e o Pedro da Maia, o Guimarães, o Tomás de Alencar, o Dâmaso de Salcede. Um Portugal sem futuro, de braços cruzados, a gastar-se em viagens, saraus e jogos de sedução e adultério. Cá fora esta ideia de crise. Crise financeira. Crise política. Ouço do lado de fora as vozes que me chegam do atelier de costura, uma, então a fábrica das agulhas fechou?, outra, era alemã, acho que não tinham vendas, ainda uma outra, temos de poupar, risos, pego no jornal Público, não na "Corneta do Diabo", e fico-me a fazer contas. Ao Eça, a nós, à nossa vidinha.

1 comentário:

Anónimo disse...

Senhor

Solicito autorização para incluir seu belo trabalho no link do Espaço Mensaleiro.

Tenho por norma pedir autorização.

Muito obrigada.

elianageraniohonorio@gmail.com