Matei um velho cão cínico
que atravessava a estrada ladrando para o moçâme,
praguejando contra deus,
contra os que o veneram, ódio também às cidades, aos que as edificaram para nelas
habitarem o gulag, o gheto,o campo de concentração,
o condomínio fechado, seja,
os que nelas vivem.
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Esse velho era eu, quando em novo.
1 comentário:
És ao contrário da maioria, que em jovem só tem esperança e mais velho é quase só desespero. Também penso muito no que vamos ganhando e perdendo, como nos vamos transformando e em quê.
~CC~
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