domingo, abril 05, 2009

Minha, teu

Encontrámo-nos há já quarenta e seis anos. Há vinte e tal anos cruzámo-nos, numa mesa de amantes da escrita, das palavras, ali para os lados do Parque Eduardo VII. Os jovens do DN. Não sabíamos ainda. Não é que o amor precise de saber. Quanto dele é ainda e sempre mistério, encantamento, espanto?! A única coisa que ele carece é do reconhecimento. É um instante apenas o momento em que um rosto se ilumina com a luz que lhe vem de outro rosto. É um instante apenas. Ou, o que é o mesmo, uma vida.

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