terça-feira, abril 21, 2009

Sigilo bancário

Sou um defensor acérrimo da dimensão mais pessoal e intima do sigilo bancário. Concordo que ele deva ser usado pelas autoridades judiciais para protejerem a república dos malefícios dos offshores, claro. Mas para mim ele é um indeclinável valor do direito à liberdade individual e até à dignidade dos mais desfavorecidos. No meu caso desde que os impostos, o consumismo, e a quebra do poder de compra atacaram as finanças da classe média, que o pratico. E não arredo pé desse procedimento. Sempre que a máquina multibanco me pergunta se quero o talão, digo que não. Há coisas que nem vale a pena saber.

2 comentários:

António Centeio disse...

permite que publique este texto no "Jornal Alpiarcense"?
Se autorizar, que a resposta seja dada para:
Escreveremos o nome do autor

jornalalpiarcense@gmail.com

JPN disse...

Por favor, agradeço muito a gentileza, e claro que o autorizo a tudo o que quiser, link ou publicação, mas apelo ao seu bom senso para que deixe este textiúnculo viver a sua condição de prosa insignificante aqui no respirar.