Estive uma única vez no Funchal, em 1998. Estive praticamente nove dias fechado no Teatro Baltazar Dias, com o Carlos Alberto Augusto, o Fernando Mora Ramos, o Luís Mourão e um grupo de aventureiros na área da escrita, da música e da representação. No último dia, antes do voo, os quatro alugámos um taxi e fomos dar uma volta pela ilha, para a conhecer mais um pouco. É a única vez que estive na ilha. Agora, ao ver as imagens, algumas parecem-me familiares, as da zona portuária, das docas, mas de resto, entre lama, carros e detritos, tudo me parece uma paisagem branca das catástrofes internacionais. Até que de repente me ligo às pessoas. Aos meus colegas de curso, o Filipe, a Susaninha, o JP, o Fernando. Ao Emanuel. E tudo volta a ficar mais próximo, demasiado próximo.
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