A entrevista do Público, de Raquel Ribeiro a Hélia Correia, é uma delícia. Apetece entrar naquele mundo deles, da Hélia e do Jaime. Imaginá-los a tocarem e a cheirarem a folha do caderno de Dante Gabriel Rosseti. Eles são dois seres preciosos. Hélia diz que Adoecer não é uma biografia de Elisabeth Siddal, que os biógrafos deixaram todos escapar esta dimensão que só este fascínio, este enamoramento a que ela e o Jaime se entregaram, podem tentar captar, e eu, quando ela diz de Lizzie Siddal aquilo que poderia ser dito de si mesma, penso no grande privilégio que é escrevermos, debruçarmo-nos, abismarmo-nos.
1 comentário:
Olá, rapaz! Também li a entrevista e agora gostei de ver traduzido aqui, nas tuas palavras, o que se me insinuou durante a leitura. Abraços para distribuir aí por casa
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