Ainda muita tinta irá correr por debaixo desta Lei da Rolha, aprovada no Congresso do PSD em Mafra. Ainda não li nem metade dos textos (coloco abaixo estes links porque o meu leal faroleiro na blogos me levou até este post do Paulo Querido, outro devoto do serviço público blogonauta). Nem me vou demorar aqui que é fim de fim de semana e tenho mais que fazer. Apenas duas observações: a primeira é a de que o três candidatos a líderes, em uníssomo, se distanciaram da oportunidade e justiça desta regra. Manuela Ferreira Leite ficou sozinha a justificar a santanice. Ou seja, se forem eleitos, vão governar um partido que, contra aquilo que eles acham aceitável ou aconselhável, vai limitar a expressão livre dos seus militantes. A segunda é a de que, se muitas vezes as eleições se encavalitam umas às outras, e se muitas vezes numas se abordam temas que a outras dizem respeito, poderemos estar aqui a falar de períodos de proibição de emissão de opinião divergente muito superiores a 60 dias. Faça-se as contas ao último ciclo eleitoral e teríamos os militantes do PSD de pio cortado quase desde o princípio do Verão. É claro que se a isto somarmos outro tipo de eleições em que o Partido Social Democrata e a sua sigla e logotipo estejam implicados, desde a Junta de Freguesia, à Associação de Estudantes do bairro, à Junta de Melhoramentos até poderemos encontrar períodos mais avantajados. Na despedida da grande líder do PSD, talvez veja o seu sonho finalmente tornado realidade.
A realidade já não é o que era, por...
A sovietização do PSD. De Francisco Almeida Leite (e de onde veio emprestado o cartaz brilhantemente escolhido para ilustração).
Sobre a lei da rolha. De Carlos Abreu Amorim.
Asfixia democática no PSD. De André Azevedo Alves.
Uma aprovação norte-coreana. De Nuno Gouveia.
Mancha deplorável. De Luís Rocha.
Quo vadis PSD? De António de Almeida.
A lei da rolha De Paulo Gorjão.
E mais pelos lados esquerdos do PS, mas sem ligações às “centrais”:
O cavalo de Manuela, por Paulo Querido
Chiuuu! por Luis Novaes Tito
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