domingo, março 14, 2010

Disseste seis meses sem democracia?

Ainda muita tinta irá correr por debaixo desta Lei da Rolha, aprovada no Congresso do PSD em Mafra. Ainda não li nem metade dos textos (coloco abaixo estes links porque o meu leal faroleiro na blogos me levou até este post do Paulo Querido, outro devoto do serviço público blogonauta). Nem me vou demorar aqui que é fim de fim de semana e tenho mais que fazer. Apenas duas observações: a primeira é a de que o três candidatos a líderes, em uníssomo, se distanciaram da oportunidade e justiça desta regra. Manuela Ferreira Leite ficou sozinha a justificar a santanice. Ou seja, se forem eleitos, vão governar um partido que, contra aquilo que eles acham aceitável ou aconselhável, vai limitar a expressão livre dos seus militantes. A segunda é a de que, se muitas vezes as eleições se encavalitam umas às outras, e se muitas vezes numas se abordam temas que a outras dizem respeito, poderemos estar aqui a falar de períodos de proibição de emissão de opinião divergente muito superiores a 60 dias. Faça-se as contas ao último ciclo eleitoral e teríamos os militantes do PSD de pio cortado quase desde o princípio do Verão. É claro que se a isto somarmos outro tipo de eleições em que o Partido Social Democrata e a sua sigla e logotipo estejam implicados, desde a Junta de Freguesia, à Associação de Estudantes do bairro, à Junta de Melhoramentos até poderemos encontrar períodos mais avantajados. Na despedida da grande líder do PSD, talvez veja o seu sonho finalmente tornado realidade.
A realidade já não é o que era, por...
A sovietização do PSD. De Francisco Almeida Leite (e de onde veio emprestado o cartaz brilhantemente escolhido para ilustração). Sobre a lei da rolha. De Carlos Abreu Amorim. Asfixia democática no PSD. De André Azevedo Alves. Uma aprovação norte-coreana. De Nuno Gouveia. Mancha deplorável. De Luís Rocha. Quo vadis PSD? De António de Almeida. A lei da rolha De Paulo Gorjão. E mais pelos lados esquerdos do PS, mas sem ligações às “centrais”:
O cavalo de Manuela, por Paulo Querido
Chiuuu! por Luis Novaes Tito

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