domingo, abril 18, 2010

Transe Dance

Há em tudo uma primeira vez. No meu diário de vida vou assinalar que hoje fiz Drum Circle e Transe Dance. Cantei, dansei que nem um desalmado, toquei batuques, fui som. Temos um corpo esquecido, é só o que digo. Um ritmo. Por vezes toquei bem perto desse ritmo e percebi que tenho uma data de histórias incompletas dentro de mim. Há um vaivém narrativo que me acompanha. Gosto de respirar. Quando fumava cheguei a odiar fazê-lo mas agora voltei a descobrir esse imenso prazer de fluir o circuito de ar, de alargar o diafragma e inastalar em mim o ar necessário para ser feliz. E percebi também uma coisa que me deixou muito contente: tenho tido uma vida boa e sou, em tudo, um afortunado. Redescobrir isso naquele caramanchão daquela quinta de Sintra foi uma dádiva de luz e sombra.

1 comentário:

CCF disse...

Olha que bom!
Só tenho boas memórias de Sintra ( e algumas saudades).
~CC~