Quando estava a trabalhar na reportagem de Miserere, para a Rua de Baixo, encontrei esta entrevista na Pastoral da Cultura. Surpreeendeu-me saber que havia uma Pastoral da Culturae a forma como se dedicava a olhar o trabalho de um grupo e de um encenador que de certa forma, coloca em causa o olhar da Igreja. Já na conversa colectiva que tinhamos tido a seguir ao ensaio de imprensa eu tinha encontrado essa surpreeendente fragilidade em que Cintra se aceitava colocar, expondo-se com grande franqueza, na sua busca pessoal. Tenho pena, que no mercado das cousas culturais, tudo isto passe como se o pudéssemos meter na caixinha minguante da atenção que damos ao teatro, aos objectos teatrais.
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