Tenho algum receio em escrever algo que possa ser lido como uma apologia do voto em branco. Ao fim de 36 anos de democracia, e depois de ter votado pela primeira vez nas presidenciais de 81, o voto sempre significou fazer parte de uma festa. Não me sentir em condições de ir a uma festa parece sintoma de uma doença de espírito que me sinto tentado a reservar para mim próprio. Por isso não escrevi directamente do facebook. Não domino a dimensão social daquela rede e aqui, no meu respirar, sinto que estou em casa.
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