domingo, abril 22, 2007

Respirar

Respiro fundo, como aprendi, há vinte e tal anos naquela sala de tapetes vermelhos onde o João Mota nos conduzia para lugares imensos de calma, de equilibrio, de encontro. Inspiro profundamente, como se fosse um ar azul, calmo, tranquilo, expiro com determinação, como se fosse um ar vermelho, violento,as guerras que tenho dentro de mim. Cada um de nós é a sua história e a ela reescrevemo-la todos os dias. Em cada sopro. As minhas palavras têm a cor do ar que respiro.

3 comentários:

CCF disse...

Há coisas que moram em nós para sempre por mais que o tempo passe mesmo que ao voltar a elas tudo seja já diferente. Não é saudade o que sinto, é mais uma presença que ficou cá dentro, que se entranhou. Acho que aprendi a viajar dentro de mim, foi sobretudo isso que nunca mais perdi.
~CC~

JPN disse...

sem dúvida. :)

Anónimo disse...

Já tentei técnicas de relaxamento, na realidade até frequentei aulas especializadas. Respirar cores, entrar em semi-hipnose, desbloquear chakras, contudo apenas nadar, inundar-me no líquido amniótico da mãe terra, causaram o efeito pacificador ambicionado.
maria joão mulheresforadehoras