domingo, abril 22, 2007
Livro de bolso: Contra o fanatismo
O meu livro de Amoz Oz começa a ficar com verrugas, feridas, marcas. Anda comigo no bolso esquerdo das calças há alguns dias. Talvez seja para muitos uma forma desrespeituosa de tratar um livro. E eu, sem grande convicção, anuirei, como quem deixa a banda passar. Compenso-o de muitas formas: com aquele prazer com que, sempre que vou à minha esplanada, descubro que afinal tenho um livro para ler; com a atenção com que me dedico a ler os vários ensaios do escritor israelita. E finalmente, com a boa disposição com que fico depois de ler os seus textos em que uma das maiores tragédias políticas da actualidade é visitada com um sadio humor. Uma ideia de Amoz Oz contra o fanatismo: imaginação para nos colocarmos no lugar do outro.
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2 comentários:
então é no bolso que vou meter o meu, é que ainda não lhe consegui pegar, na azáfama de desfazer as malas
Espero lê-lo em breve. Já li um excerto dele muito poderoso no blog La force des choses.
Sobre acordos... sobre um "ponto a meio do caminho".
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