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No
Absorto, sobre a doença do escritor António Lobo Antunes. Aprendemos a vida através dos desenhos animados onde, por maior que tenha sido a violência do embate ou do ataque, os nossos heróis saltam, incólumes, de frame para frame. O escritor é, na prosa, o meu maior. Respiraremos atenção, por isso. Como se diz lá na terra,
esperaremos juntos que tudo vá pelo melhor.
3 comentários:
É caso para dizer: Não entres tão depressa nessa noite escura António.
vivo tão alheada da realidade que se estende para lá da minha janela que não sabia da doença do Lobo Antunes. E não imaginas como me revejo em muito do que ele escreveu.
O cancro, esta traça que nos vai mitigando o espírito e o corpo, muda-nos para sempre. Também eu não sei bem em que medida, mas muda.
E o olhar de pena dos outros... mata-nos também um bocadinho.
Por vezes, quando encontro amigos ou conhecidos quenão via há algum tempo, dizem-me que estou com bom ar... e eu sinto-me ressuscitada, como se tivesse morrido para eles com a notícia da minha doença e assim me tivesse mantido nas suas cabeças até ao dia em que me viram.
Só hoje aqui vim ver a caixa de comentários e agradecer a tua atenção e dei com a princesa das estrelas e li e reli e comoveu-me ...
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