Há nove anos estávamos em 2001 e, entre outras coisas, poderia ler-se isto sobre José Sócrates. Entre 2001 e 2010 ele construiu um património político importante. Foi primeiro ministro, suportado na primeira vez por uma maioria absoluta, na segunda vez por uma maioria relativa. Não deixa no entanto de ser preocupante o facto de se perceber que, nestes nove anos, a sua relação com os media - quer na perspectiva da dele com os media como na dos media com ele - é centrada na dramatização dos mesmos temas. Mesmo que para essa dramatização possamos atribuir um papel mais reactivo a José Sócrates, não deixa de ser preocupante enquanto escalada comportamental. É preciso mudar o padrão de comportamento para que as coisas se alterem.
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