De repente tive saudades dos longos abraços que dava na adolescência, quando apanhávamos uma piela e todo o mundo era fraterno. Ou naquele curso da Comuna, quando aprendi o corpo, o lugar onde ele actua. Ou no teatro. Abraços verdadeiros. De repente tive saudades daqueles antigos longos abraços que dávamos a torto e a direito. Tive saudades de abraçar o Alpi. O Apicultor. Uma meia dúzia de pessoas com quem a minha vida teima em desencontrar-se. Excepto a família mais restrita, a minha mulher, o meu filho, há muito tempo que não dou um abraço a sério, daqueles em que a gente se perde no tempo e no espaço. Por vezes tento, quando encontro alguém amigo na internet, lá deixo sair um grande abraço. Mas não é a mesma coisa...
5 comentários:
Como tens razão...e como faz falta.
~CC~
:)))Também tenho saudades de te abraçar, amigo.
:)))
Digo muitas vezes "um abraço é mais sincero e mais sentido que um beijo"
Beijinhos
Também prefiro o calor inteiro dos abraços ;-)
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