sábado, junho 13, 2009
A cultura ao poder (1)
No resclado das eleições europeias verifico que nenhum dos partidos ou movimentos concorrentes abordou ou defendeu alguma ideia sobre a Cultura, a Europa Cultural. É uma recorrência que a política cultural é uma ausente dos programas políticos dos vários partidos politicos e aí a esquerda não é excepção.
Ora eu estou muito preocupado com esse aspecto quando olho para Portugal. Já é tempo de cobrarmos aos nossos políticos a (in) capacidade de defenirem políticas activas para a promoção da actividade cultural e artística.
O que se passa em Portugal nos domínios da actividade artística e da actividade cultural? Que politicas públicas existem para a actividade cultural amadora? Para a cultura de expressão popular?
É preciso colocar o dedo na ferida. Devemos exigir do Estado que defina as suas competências nestes campos, clarificando o que se espera ou não que a iniciativa pública faça nestes domínios. Nesta noite de santo antónio este post não poderia ir senão em forma de telegrama, mas numero-o, assinalando desde já a vontade de regressar ao tema e de lhe dar alguma continuidade.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
Ontem no Câmara Clara, o Júlio Pomar dizia uma coisa interessante : "- Por um lado tivémos regimes autoritários que imponham a sua visão aos artistas, agora são os artistas que impõem a sua visão ao Estado". O que é que ele queria dizer com isto? Precisamente que o estado não possui políticas culturais e que, das duas uma : ou é "aconselhado" por lobbies artísticos, ou tanto faz e quem vem à rede é peixe (graúdo, entenda-se!)que serve o momento
Vera Azevedo
Enviar um comentário